Durante muitos anos a igreja católica proibiu a leitura e publicação de alguns livros, considerados impróprios. Um deles foi "O Leviatã" de Thomas Hobbes.
No ano de 1559 o papa Paulo IV promulgou a primeira versão do Index Librorum Prohibitorium, que em português significa Índice dos Livros Proibidos. O Index nada mais era que uma lista de livros que a igreja católica considerava ter conteúdo impróprio, pois divergia dos dogmas da instituição.
Os livros não podiam ser lidos pelos fieis e muitos exemplares chegaram a ser destruídos. O Index só foi completamente abolido em em 1966, pelo papa Paulo VI. Várias listas de leituras proibidas foram criadas ao longo desse tempo, resultando numa grande perda literária.
Thomas Hobbes foi um matemático e filósofo inglês, que não teve apenas um livro censurado pela igreja, mas toda a sua obra. Os textos de Hobbes foram considerados impróprios pela igreja católica porque o filósofo acreditava que o medo levava os homens a serem passivos e submissos, principalmente em relação a uma estrutura de poder soberano como a da igreja.
O filósofo afirmou em sua obra chamada O Leviatã, que a adoração aos santos era proibida pela Bíblia e que a igreja contorcia os significados bíblicos para fazer uma falsa interpretação.
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"O Leviatã" - O livro proibido pela igreja Católica
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Oleh
Ediliano D'Souza


